segunda-feira, 21 de janeiro de 2019

Ranhoca, tosse, e ramelas: SOCORRO!

Janeiro...aquele mês...aquele mês que não acaba ( nunca!), aquele mês do "tédio" pós festas natalícias, aquele mês sem feriados ( o dia 1 não conta!)...aquele mês das gripes e constipações. Tão bom! Que cenário tão empolgante para uma mãe de 2 e professora de 24! Detesto janeiro!!!

Não sou das que morre com saudades do verão, ou daquelas que só são felizes no verão, nem sequer é a minha estação favorita ( pois acho que o agosto,  a partir de uma certa altura, também tem o seu "Q" de tédio). Gosto das estações amenas/intermédias e acho que para a saúde, para a criançada são, de longe, as melhores.

Cá por casa, apesar de ter duas miúdas fortes, com sistema imunitários de se lhe tirar o chapéu, sofremos, como qualquer comum mortal, das maleitas da época. Ranho ( aos montes e com diferentes tonalidades), tosses "chats" e ramelas ( ou remelas?).



Hoje a manhã, a semana de trabalho começou com um " aí Jesus que afinal não vou trabalhar!". Baby Kika com os olhos colados (literalmente!) com ramelas. Tem andado muito congestionada, e apesar de rija ( sem febre, sem queixas, a comer este mundo e o outro e cheia de energia), tem expelido muita coisa, é a sorte dela!) esta "coisa" de andar constipada atrapalha a vida de uma baby que quer ver a maminha da mamã logo de manhã e não consegue abrir os olhos...



Aqui a mãe, cheia de ideias e com cartazes novos para apresentar nas aulas, já vestida e maquilhada, com tudo a andar, não lhe apetecia nada ficar por casa...o pânico durou apenas uns minutos: CALMA!

É que as ramelas em excesso não significam ( na maioria das vezes) conjuntivite- ensinou-me a pediatra das bonecas e também li em diferentes artigos. Na maltinha desta idade, o excesso de produção de ramela resulta do congestionamento. Todos os canais ficam obstruídos e há " secreções por todos os poros". Expelir é o que se quer e há quantidade de soro que coloco ( já há uns dias) nariz abaixo, não há ranhoca que resista.

Cá em casa consomem-se caixas de soro que deviam dar direito a patrocínio ( marca @Continente, @Wells, se faz favor!)! Dos pais às filhas o primeiro socorro é soro. E acreditem ou não, resolve 
( não deixa avançar muita coisa!).  Se pensarmos bem, quando éramos da idade dos nossos filhos não havia tantos brufen, neosinefrina, água do mar ( em lata), e demais medicamentos...havia Vicks e muito Xarope de cenoura com açúcar amarelo ( que ainda ontem fiz para a Princesa-Mor que também está com tosse). Se não resultasse? Gemada! E eram tão boas, feitas pelas avós. Eramos mais resistentes e curávamos tudo. Crescemos com um sistema imunitário reforçado. 

Constipadas ou não, ambas lavam os olhos e o nariz ( de manhã e à noite) com soro. Quando há congestionamento reforçamos a dose. Uma unidose para cada narina ( para a princesa mor) e uma unidose a dividir pelas duas narinas para a baby princess. Remédio santo! Até à data , apenas tivemos constipações/ congestionamentos. Nada de gripes, otites, amigdalite e companhias.

Para os olhinhos ramelosos, hoje, além do soro, houve também água de rosas após o banho para ajudar. De manhã, para limpar o "selo" de ramelas, água morna aplicada com compressas esterelizadas de tecido não tecido. Também se podem aplicar compressas de chá de camomila morno ( essas já usei em mim e resulta!). Como durante o dia não houve queixas ( nem ramelas) seguimos para bingo! A baby continua cheia de energia, melhor do congestionamento. Kika 1- Maleitas 00.

E vocês, que remédios caseiros utilizam? Por aqui insistimos muito em fazer o sistema imunitário reagir (ajudando com soro, mimo e mais resguardo) e não nos temos dado mal...


terça-feira, 1 de janeiro de 2019

Carta ao Ano Novo

    Cumprindo uma das (minhas) tradições, na manhã do último dia do ano de 2018, abri a carta que havia escrito no último dia do ano de 2017. Nas últimas horas de 2018 escrevi a Carta ao Ano de 2019.
     Numa das minhas pesquisas, em alguma revista ( provavelmente a revista ACTIVA que leio desde os 12 anos - lia as da minha mãe!), li sobre este "ritual", escrever o que desejamos para o ano que vai entrar, fechar a carta ( que passa a noite de réveillon debaixo da nossa almofada) que, posteriormente, é guardada e aberta apenas no último dia do novo ano. Assim faço, não me lembro desde quando, mas cumpro. 



    Acho que escrever nos "compromete", neste caso connosco próprios. Além do que, são tantas "coisas" para fazer ao soar das 12 badaladas ( subir a cadeira com o pé direito, comer 12 passas, 3 bagos de romã, lentilhas, dar 3 pulinhos, fazer barulho, abrir o champanhe, brindar, ufa...começamos logo o ano em sprint) que a pessoa pode esquecer-se de alguma 😆!

    Este ano, particularmente, soube-me muito bem abrir a carta que escrevi no último dia do ano de 2017. Não pedi muito mas pedi, além de saúde ( o mais importante): maturidade para viver a maternidade!

    É que isto de ser mãe tem muito que se lhe diga...Nos primeiros meses de vida do bebé, é uma roda viva de emoções, juntando à loucura das hormonas, que desarma qualquer mortal, por mais seguro que seja. Na minha primeira viagem pela maternidade, os primeiros meses foram muito difíceis e emocionalmente desgastantes, Trouxeram à tona muitos medos, inseguranças...cheguei a achar que, não era capaz, verdade! Foi difícil...depois estabilizou. Mais tarde,  (re)ingresso na vida profissional após a (prolongada, fiquei quase 11 meses entre licença 6+3 e férias - acumuladas e do próprio ano) licença de maternidade da Princesa-Mor voltou a trazer tudo à tona e, foi duro!

   Desta vez, resolvidos os "macaquinhos do sótão" na primeira gravidez, havia uma grande ansiedade e expectativa em viver a maternidade pela 2.ª vez, testar-me. Perceber se havia aprendido "tudo" ( além de fraldas, banhos e maminha, claro) ou se iria voltar o turbilhão de emoções. Achava que ia ser diferente, sentia-me mais preparada mas...era um risco, uma possibilidade.

    Como sempre que tenho um desafio pela frente, pedi muito a Deus que me ajudasse, que me desse sabedoria e maturidade para viver, com mais tranquilidade e segurança, esta segunda viagem pela maternidade. E deu...os céus, as minhas estrelinhas e "eu " colaborámos e 2018, o nascimento da Kika, os primeiros meses de maternidade e, mais tarde, o regresso ao trabalho foram prova superada!

    Este ano, não foi execeção e escrevi as minhas cartas ( sim, escrevo uma para cada filha e uma para o marido...) o que pedi? Não posso dizer mas quando, no final de 2019 abrir a carta, prometo partilhar! Até lá, vou (estou) a trabalhar para que tudo se concretize...


FELIZ ANO NOVO! Que todos os vossos sonhos se concretizem!

P.S- E, quanto à mesa das oferendas aos Deuses, este ano ficou assim: